quinta-feira, agosto 21, 2008

Demons & Wizards - Down Where I Am

Isn't it great to see how life begins
Things may change, let the joy begin
Can you hear this new life crying
Breed it out, it will be worth it
Show me your newborn smile

(Please tell me why)
I don't wanna hold you
(Please tell me why)
I don't wanna see you
'Cause even your smile hurts
Oh it hurts like hell

Isn't it good to see how life begins
There's no sin and there's no crime
Down where I am there's no bitter end at all
This bitterness is endless, keeps going on and on
I don't wanna hold you
I don't wanna see you
Even birth can bear disgrace
I don't wanna hold you
I don't wanna see you
Or even the smile upon your face

I fear my heart and fear my soul
And all the things that are unknown
There's a chance things will turn wrong, my friend
Far too fast I'm losing ground
Well, let's face it here and now
You're not wellcome you should know

I fear my heart and fear my soul
Life goes on it surely will
Without me it will wither
Will I ever see light again
Will I ever see light again
Oh life goes on

I don't wanna hold you
I don't wanna see you
My tear of joy turned into grief
(I don't wanna stand it anymore)

Down where I am that's where darkness rules
The silence shall be only friend



Muito boa essa música, no início pensei que era sobre alguma desilusão amorosa, ou coisa do tipo, mas tem algo de mais sinistro, mais visceral nela. O Hansi do Blind Guardian é um cara foda, ainda foi se juntar com o Schaffer do Iced Earth, só podia dar nisso, o primeiro album dos caras já é uma obra-prima, eles vão lá e fazem um segundo tão bom quanto aquele, sensacional!

quarta-feira, agosto 20, 2008

FALLEN


Rasgou sua pele como quem rasgava papéis, estava angustiada, sentia seu pulso queimando em suas artérias,sentia que aquele belo rosto não era o seu, e que aqueles belos cabelos negros haviam sido colocados ali por outra pessoa, havia algo errado, aquela carne não lhe pertencia. Ensangüentada na banheira parecia esperar por algo, uma transformação, uma luz, mas ela não veio, somente a dor, a dor, ela lhe dava clareza, estava errada,confusa, não deveria sangrar, isso não mudaria o que ela era agora, humana, frágil, mortal. Aos poucos recobrou a sanidade, começou a se costurar, as cicatrizes indicavam que não era a primeira vez, lembrou das histórias dos antigos deuses,histórias que havia descoberto nos livros empoeirados da escola, se perguntou onde estariam eles agora, lembrou dos anjos e demônios e de tudo o que havia ouvido na igreja,e se perguntou se eles ainda importunavam os homens, peões em uma guerra sem fim. Todas as malditas missas sentada ao lado de sua mãe,ouvindo o velho padre falar, quando na verdade tudo o que queria era brincar lá fora. Se perguntava o que ou quem havia sido, mas a única coisa que sabia era o que se tornara, e era isso que a fazia sangrar.

domingo, agosto 03, 2008

Blame it on DNA




Conversava outro dia com meu pai e ele me contava como era o pai dele, meu avô, completamente bipolar, "tinha época que ele era o melhor pai do mundo, me comprava doce, todo alegre, e tinha épocas em que ele se encolhia como uma ostra, aí eu sabia que tinha que me afastar". Me contou também como meu outro avô voltou completamente pirado da segunda guerra mundial, e que minha avó foi tirar ele do hospício para voltar pra casa.É bom saber disto porque eu passo a entender um pouco mais sobre minha própria maluquice. Na minha família todo núcleo familiar(mãe, pai, filho, filha) tem um perturbado, no meu núcleo não sou eu o pior, mas eu tenho essa pressão na minha cabeça que por vezes alivia e por vezes aperta, e eu sei que isso não é normal... Resumo da ópera: tô fudido dos dois lados do genoma.