terça-feira, novembro 02, 2010

Lazarus


Leproso, o pária caminha por entre seus pares e quase se esquece de sua aflição, quase, pois estes não são seus pares, não conhecem sua maldição. Olhares, risadas, o leproso infantilmente se enxerga como o centro das atenções, mas não há entre eles, um que o note. Não há uma chaga que incrimine suas feições. Ele é aquele que escapou do abismo, aquele que nasceu, viveu, sofreu, e com alívio morreu, mas foi bruscamente trazido de volta, por um messias sem compaixão.